Transbordar
Tomem conhecimento
da graça que Deus concedeu às igrejas da Macedônia. No meio da mais severa
tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica
generosidade. Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até
além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente
o privilégio de participar da assistência aos santos. E não somente fizeram o
que esperávamos, mas entregaram-se primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois,
a nós pela vontade de Deus. 2
Coríntios 8:1-6
Sempre ardeu em meu coração o
desejo de ser útil ao meu Senhor! No entanto o sentimento de incapacidade
sempre me torturou.
Eis a guerra travada em minha
alma: “Entregar-me primeiramente a Deus e
depois aos meus irmãos” (àqueles que o Senhor colocou em meu caminho),
acreditando que minha “alegria (a
intenção transformada em ação) e a
extrema pobreza (tudo o que sou, inclusive, meus defeitos e dificuldades
transformados em pedras lapidadas nas mãos do Pai) podem em rica generosidade (sincero anseio em ser
útil) transbordar aos que estão a minha
volta”. Ou me sentar curtindo minha incapacidade como um “monstrinho de
estimação”, enquanto coleciono os motivos que a minha carne (eu) grita, com a
ajuda “daquele que quer destruir os sonhos de Deus pra mim”, que devo continuar
estática, permanecendo na amargura da inutilidade e do egoísmo?
Veja as sugestões dadas pelo inimigo:
- · Passou a idade do frescor da mente;
- · Não ter dinheiro para os investimentos necessários;
- · Falta de tempo para dedicação;
- · Falta de talento inerente; entre outros...
São muitos os motivos que
envolvem a minha mente com a delicadeza de um manto, insinuando que apenas quer
me proteger. Quando que, na realidade, são correntes que intenciona me
paralisar no trabalho para Deus!
Entre os vídeos que vejo, essa semana
ouvi sobre o nosso “culto racional”, explicando
que esse culto se trata de TUDO em nossa vida! Cultuo a Deus através do meu
trabalho, dos meus estudos, no meu laser, nas minhas decisões mais
corriqueiras.
O profeta Daniel não caminhava
pelo palácio dos babilônicos como um exilado, triste e amargurado. Pois ardia em
seu coração a certeza e a alegria de estar exatamente onde Deus queria, cumprindo
o Seu chamado: “ser luz nas trevas e sal na terra”.
Percebi então que “mais uma vez”,
falta-me entregar no altar, para ser consumido como um sacrifício, as minhas “deduções
e imaginação” (querer saber o que vai acontecer antecipadamente).
Os três jovens que foram jogados
na fornalha não sabiam que teriam o livramento (Daniel 3:18), Daniel na cova
dos leões não gritou implorando por um milagre (Daniel 6:16-22). Eles descansaram
na onipotência e *'determinação' inimaginável de Deus!
No capítulo 6 de Daniel lemos
sobre a *'trama armada pelos servos das trevas' para matar Daniel. E muitos de nós
focamos como ápice da história o fato dos leões não terem atacado Daniel. Os
mais exaltados, no requisito “vingança”, chega ao êxtase no versículo 24, onde
os maus intencionados são jogados na cova dos leões.
No entanto o ápice real e
celestial está a partir do versículo 26, onde Papai nos mostra que *'TUDO está no
Seu controle'! Papai permitiu a maldade no coração daqueles homens para que
aquele rei editasse o decreto: “Que em todos
os domínios do império os homens temam e reverenciem o Deus de Daniel. Pois Ele é o Deus vivo e permanece para sempre; o
Seu Reino não será destruído, o Seu domínio jamais acabará!” (Daniel 6:26)
(*) O inimigo de nossas almas tem
a ilusão de que nos maltrata, enquanto que na realidade ele é apenas uma
ferramenta para Papai modelar Seus filhos e para exaltar o Seu Santo Nome!