II Coríntios 4:8, 9, 16, 17 e 18
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não
desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
(...)
Por isso não desfalecemos; mas ainda que o nosso homem exterior se esteja
consumindo, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e
momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno
peso de glória; não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se
não vêem; porque as que se vêem são temporais (passageiras), enquanto as que se
não vêem são eternas.
Quem
pode ignorar que o mundo a nossa volta está desmoronando como um castelo de
areia com a chegada da maré alta?
Quanta preocupação e dor isso tem nos causado?
Entretanto o nosso
manual de instrução, a nossa bússola, a “Palavra de Deus”, não nos desampara.
Antes nos prepara, afirmando que haverá
dificuldades, enquanto traz o consolo, garantindo que não estamos sós, nos
dizendo que essas obstáculos não tem o poder de nos destruir e nem de se
prolongar por muito tempo.
Quero distinguir a
ação de consolar entre aquelas feitas por pessoas como nós, e o consolo de
nosso Pai através de Sua Palavra e do Espírito Santo:
Nossos amigos querem nos consolar, mas algumas
vezes só terão palavras que podem não surtir efeito algum diante de nossa dor,
e ainda sem a intenção, podem estar afirmando algo inacessível, como a melhora
de uma doença incurável.
Já quando o Pai vem de encontro a nossa dor, essa
tem que se render ao Autor da vida! E Suas promessas jamais serão um mero alívio
ilusório!
Por isso não
vivemos a ilusão que está tudo bem enquanto tudo se destrói a nossa volta, mas
renovamos nossas forças para continuar enquanto for necessário passarmos por
aprendizados árduos, que são permitidos
por Deus para nos moldar.
Pois Ele mesmo é quem nos sustenta. Nos ensinando o
significado da verdadeira paz e felicidade, que são tão reais quanto eternas,
aqui nessa vida e no porvir.
Ainda que estejam inacessíveis aos nossos olhos
carnais nesse momento.
Paulo escreveu aos Romanos 8:18
Porque para mim tenho por certo que as aflições
deste tempo presente não são para se comparar com a glória que em nós há de ser
revelada.
A glória que nos a de ser revelada não se refere
somente ao nosso futuro celestial, mas também aqui enquanto estamos nesse plano
terrestre.
Pois assim como depois de uma tempestade vem a
bonança, todos nós, depois de alguma turbulência nos percebemos mais
experientes, com as forças renovadas e conscientes do milagre de Deus para
termos ficados bem após a dificuldade.
Este amadurecimento cognitivo, psicológico e
espiritual é a glória de Deus revelada em nós!