quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

BOA, AGRADÁVEL, E PERFEITA VONTADE DE DEUS




E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2

Como saber qual é “boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”?

O próprio versículo traz a resposta: “não sede conformados com este mundo”!

O “ser conformado” é acreditar que apenas esse mundo físico existe, e ignorar completamente o mundo espiritual!

Ao reconhecermos essa verdade, a existência concomitante desses dois mundos, e buscarmos aprender mais e mais sobre ela, encontraremos “a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”!

Vamos entender mais sobre isso?

Existe uma fronteira entre o Reino Físico e o Reino Espiritual, no entanto, a “razão” guiada pela “fé” pode ultrapassar essa fronteira.

Deus nos deu capacidades que desconhecemos, porém mesmo essas são limitadas, não significando que essa fronteira seja o final da experiência humana. Pois através da “fé” somos presenteados com a habilidade de romper com essas barreiras.

Então o que é “inexplicável” acontece! O que chamamos de “milagres”.

Entenda: O Reino Espiritual não é um mundo que não existia e passou a existir quando aprendemos a usar a fé. Antes é tão real quanto este mundo físico que podemos experienciar com os cincos sentidos do corpo.

A fé não o inventa! A fé é o veículo que nos leva até lá!

No entanto, é importante sabermos que este Reino pode ser acessado pelo mal, tanto quanto pelo bem.

Pelo mal quando aceitamos as sugestões malignas que nos vem sutilmente e que por ignorância encontra guarida, como terra fértil, em nosso coração e mente.

E pelo bem, quando a ignorância é extirpada pela presença de Deus em nossa vida através da Palavra e pela busca sincera por uma comunhão constante com o PAI!

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; João 14:6a

É nessa busca pela “fé” sadia, isto é, orientada pelo nosso Criador, ao invés de alimentada pela ambição carnal (porta de entrada de todo mal ao coração do homem), que conseguiremos vivenciar os dois mundos, como foi o plano de Deus desde o início:

E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; Gênesis 1:26a

... E encontrar “a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” para a minha e sua vida!

sábado, 26 de janeiro de 2019

DEPENDÊNCIA




Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. Isaías 41:10

Todos nós em determinados momentos nos sentimos incapazes diante de alguma situação que parece exigir algo a mais, que julgamos não ter!

É uma sensação dolorosa. Alguns a admitem e se angustiam, outros a abraçam e se autocondenam, existem ainda aqueles que buscam sufocar esse sentimento e agem como se ele não existisse, ou seja, escondem de quem os observam enquanto sofrem calados, buscando um meio de disfarçar a angustia que os atormenta.

No entanto existem também aqueles que reconhecem a dificuldade e a dor que essa lhe causa, como um espinho na carne (2 Coríntios 12:7), e que não se acomodam e nem a ignoram, mas buscam a solução, como o próprio Paulo o fez na descrição de 2 Coríntios, encontrando a solução, não para aniquilar o problema, mas para lidar com ele de forma adequada, viver com ele, “o espinho na carne, a sensação de incapacidade”, como uma ferramenta útil que mantem a humildade e dependência do seu Criador!

Esse é o ponto!

Na lida, não poucas vezes, erramos em pensar que por esforço próprio, com ritos e rotinas, traremos a Glória do Pai até nós, garantindo dessa maneira a Sua benção e proteção.

Enquanto na realidade o que precisamos fazer é: “reconhecer o Seu Poder e o Seu Amor, nos humilhando (reconhecendo a superioridade de Deus em nossa vida) e admitindo a nossa ‘completa’ incapacidade pessoal”.

Os que estagnam com a dor da incapacidade são os que reconhecem e admitem a mesma, sem, no entanto, compreender que o desejo do Pai é que avancemos no raciocínio e percebamos que depois de constatar a nossa incapacidade pessoal, Ele próprio é quem virá e nos ‘capacitará’ para continuarmos a jornada!

Agora vamos entender o porque precisamos passar por essa situação e vivenciar essa dor que nos incomoda tanto:

“Enquanto eu me sentir “incapaz”, confiarei em Deus, e deixarei o Espírito Santo agir através de mim!” 2 Coríntios 12:7-9

Portanto, essa sensação de incapacidade é extremamente necessária, pois o dia que eu acreditar que sei as respostas não procurarei mais o Pai, bem como ainda estarei à beira de um abismo, que é me esquecer que toda e qualquer capacidade que hoje tenho, é um presente dado por Deus!

Perceba que existe uma linha tênue, quase imperceptível que separa a “dependência” da “autoconfiança”!

Entenda, que admitir a nossa incapacidade difere de nos acomodar e deixar de agir diante de situações que requerem a nossa atenção e ação. O comportamento de “não agir” é na realidade uma “falsa humildade”, que busca disfarçar a covardia e comodismo.

Em contrapartida, existirão momentos que seremos impulsionados pelo Espírito Santo, mas as nossas decisões e ações serão julgadas pelos que nos observam como arrogância e autoconfiança sem a direção de Deus. Assim a situação irá mais ainda exigir de cada um de nós, fé e ousadia, para rompermos com as barreiras físicas, emocionais e espirituais!

E finalmente, diante destas variáveis que podem nos confundir, o que nos trará confiança de agir sob a direção do Pai é a busca sincera pela comunhão com Ele. Assim jamais estaremos desamparados:  

Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte. 1 Pedro 5:6

Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Salmos 127:1

Fiel é o que vos chama, o qual também o fará. 1 Tessalonicenses 5:24

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

A GRAÇA DA PARTE DO SENHOR



E agora, por um pequeno momento, se manifestou a graça da parte do Senhor, nosso Deus, para nos deixar alguns que escapem, e para dar-nos uma estaca no seu santo lugar; para nos iluminar os olhos, ó Deus nosso, e para nos dar um pouco de vida na nossa servidão. Porque somos servos; porém na nossa servidão não nos desamparou o nosso Deus; antes estendeu sobre nós a sua benignidade perante os reis da Pérsia, para que nos desse vida, para levantarmos a casa do nosso Deus, e para restaurarmos as suas assolações; e para que nos desse uma parede de proteção em Judá e em Jerusalém. Esdras 9:8,9

Hoje quero ponderar sobre a palavra “servidão” e “casa do nosso Deus”, encontramos em Esdras 9:8,9, fazendo um paralelo com a nossa lida diária:


“Servidão” podemos entender como “tudo” que nos rodeia e do qual exige a nossa atenção, coisas que não são pecados, mas que se não tomarmos cuidado tomam um espaço exagerado no dia a dia e assim roubam a comunhão que devemos ter com o nosso Criador. E “casa do nosso Deus”, é essa comunhão com o PAI.

Quando separamos tempo para orar, ler e meditar a Palavra, estamos construindo uma casa, um lugar secreto onde estamos convivendo mais intimamente com Deus.

Por isso, um dos maiores intuitos do inimigo de nossa alma é destruir essa intimidade, para que não possamos perceber que “somos servos; porém na nossa servidão não nos desamparou o nosso Deus”.

Somos servos da lida diária, das obrigações sociais. Mas ao restaurarmos a “casa do nosso Deus”, o nome de Deus pode e deve ser glorificado enquanto vivemos cada momento dessa servidão, ou seja, enquanto estamos aqui na face dessa terra com corpos carnais e por isso dependentes de rotinas humanas que em alguns momentos entram em atrito com o desejo de nossa alma de viver o Reino Espiritual de forma mais abundante.

O que a Palavra de Deus em Esdras 9:8,9, vem nos esclarecer é que mesmo na nossa lida diária não estamos desamparados!

Papai sempre nos dará graça para estarmos em comunhão com Ele, e ainda nos dá uma parede de proteção em Judá e em Jerusalém, um amparo contra as ciladas do inimigo: Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Efésios 6:11

A Palavra em Esdras 9:8 ainda fala “para nos iluminar os olhos”, que sem mistério esclarece a nossa necessidade de enquanto vivemos uma situação no reino físico, tenhamos os olhos bem abertos e atentos ao Reino Espiritual que existe ao mesmo tempo.

Com os “olhos iluminados”, ou seja, “abertos”, podemos ver a potente mão de Deus agindo em toda e qualquer situação que nos envolve, pois: “(...) antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar. Hebreus 4:13