Não temas, porque eu sou contigo; não te
assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento
com a destra da minha justiça. Isaías
41:10
Todos
nós em determinados momentos nos sentimos incapazes diante de alguma situação
que parece exigir algo a mais, que julgamos não ter!
É
uma sensação dolorosa. Alguns a admitem e se angustiam, outros a abraçam e se
autocondenam, existem ainda aqueles que buscam sufocar esse sentimento e agem
como se ele não existisse, ou seja, escondem de quem os observam enquanto
sofrem calados, buscando um meio de disfarçar a angustia que os atormenta.
No
entanto existem também aqueles que reconhecem a dificuldade e a dor que essa
lhe causa, como um espinho na carne (2 Coríntios 12:7), e que não se
acomodam e nem a ignoram, mas buscam a solução, como o próprio Paulo o fez na
descrição de 2 Coríntios, encontrando a solução, não para aniquilar o problema,
mas para lidar com ele de forma adequada, viver com ele, “o espinho na carne, a
sensação de incapacidade”, como uma ferramenta útil que mantem a humildade e dependência
do seu Criador!
Esse
é o ponto!
Na
lida, não poucas vezes, erramos em pensar que por esforço próprio, com ritos e
rotinas, traremos a Glória do Pai até nós, garantindo dessa maneira a Sua
benção e proteção.
Enquanto
na realidade o que precisamos fazer é: “reconhecer o Seu Poder e o Seu Amor,
nos humilhando (reconhecendo a superioridade de Deus em
nossa vida) e admitindo a nossa ‘completa’ incapacidade
pessoal”.
Os
que estagnam com a dor da incapacidade são os que reconhecem e admitem a mesma,
sem, no entanto, compreender que o desejo do Pai é que avancemos no raciocínio
e percebamos que depois de constatar a nossa incapacidade pessoal, Ele
próprio é quem virá e nos ‘capacitará’ para continuarmos a jornada!
Agora
vamos entender o porque precisamos passar por essa situação e vivenciar essa
dor que nos incomoda tanto:
“Enquanto
eu me sentir “incapaz”, confiarei em Deus, e deixarei o Espírito Santo agir
através de mim!” 2
Coríntios 12:7-9
Portanto,
essa sensação de incapacidade é extremamente necessária, pois o dia que eu
acreditar que sei as respostas não procurarei mais o Pai, bem como ainda
estarei à beira de um abismo, que é me esquecer que toda e qualquer capacidade
que hoje tenho, é um presente dado por Deus!
Perceba
que existe uma linha tênue, quase imperceptível que separa a “dependência” da
“autoconfiança”!
Entenda,
que admitir a nossa incapacidade difere de nos acomodar e deixar de agir diante
de situações que requerem a nossa atenção e ação. O comportamento de “não agir”
é na realidade uma “falsa humildade”, que busca disfarçar a covardia e
comodismo.
Em
contrapartida, existirão momentos que seremos impulsionados pelo Espírito
Santo, mas as nossas decisões e ações serão julgadas pelos que nos observam
como arrogância e autoconfiança sem a direção de Deus. Assim a situação irá
mais ainda exigir de cada um de nós, fé e ousadia, para rompermos com as
barreiras físicas, emocionais e espirituais!
E
finalmente, diante destas variáveis que podem nos confundir, o que nos trará
confiança de agir sob a direção do Pai é a busca sincera pela comunhão com Ele.
Assim jamais estaremos desamparados:
Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de
Deus, para que a seu tempo vos exalte. 1
Pedro 5:6
Se o Senhor não edificar a casa, em vão
trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a
sentinela. Salmos 127:1
Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.
1 Tessalonicenses 5:24
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