Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo
Espírito. Gálatas 5:25
Hoje
vamos encerrar a sequência “Fruto do Espírito”, com a qual
PAPAI nos presenteou. Estamos usufruindo dessa preciosa Palavra desde o dia 5
de janeiro, mas não podemos nos esquecer que toda a Escritura nos é essencial a
cada dia que amanhece, para continuarmos a jornada aqui, na qual buscamos
refletir nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!
Depois
de aprendermos ou relembrarmos detalhes importantes sobre como o Espírito Santo
deseja agir em nós, devemos ressaltar a nossa parte, a decisão que nos cabe de
darmos ou não liberdade para que o Espírito frutifique em cada um de nós!
Portanto
“viver
pelo Espírito” e “andar pelo Espírito” é uma
escolha. Uma decisão que sempre será bombardeada por “pratos de lentilha”,
ofertas sutis do inimigo de nossas almas, que tentará nos convencer de que não
vale a pena o esforço dessas escolhas, pois em contrapartida estaremos abrindo mão
de muitos prazeres carnais.
Para
entender, vamos recapitular:
Para
termos o Fruto “Amor”, precisamos abrir mão do
egoísmo. Portanto seremos tentados a não amar o outro (o próximo) com a
desculpa de estarmos exercitando o “amor
próprio”.
O
que não percebemos é o quanto essa oferta se torna uma armadilha, pois nos
convida a distanciarmos do verdadeiro amor, o amor de Deus por nós. Não existe
“amor próprio” que sacie a sede de nossa alma do autêntico amor! João 3:16
O
Fruto “Alegria”, nos exige que coloquemos
em duvida a afirmação mais colocada por esse mundo consumista É o desejo por “mais” alimentado pelo sutil conselho de
que “merecemos mais”! E assim, na
desenfreada busca pelo direito de “ter mais”, corremos o risco de abrirmos mão
da duradoura “Alegria” de viver com o que o PAI tem nos presenteado.
Já
o Fruto “Paz” requer negar uma completa
eficácia do raciocínio humano
enquanto confiamos nos cuidados do Pai! É muito mais fácil e até cômodo nos
deixar atormentar por ansiedades e preocupações, invés de assumirmos a “irracionalidade”
de termos paz, ainda que tudo a nossa volta nos diga para não a termos!
O
Fruto “Longanimidade” solicita de cada
um de nós uma paciência “sem limites”, ou seja, seria frequentemente bem mais
fácil desistirmos desse Fruto para podermos sentir que “temos razão”, ainda que essa certeza só nos conduza a angustias e
discórdias infinitas.
Ser
“Benigno” é ser bom a quem nos faz mal, e ser “Bondoso” é estender a bondade a todos, ainda
que nos pareça irrelevante. Portanto ter esses Frutos é sair de uma situação de
conforto para estar disponível a quem amamos ou não e a quem nem mesmo
percebíamos. O adversário vai sutilmente sussurrar que podemos continuar a
nossa jornada sem exercermos esses frutos, com o engano de que “temos algo mais importante a fazer”. Ou
seja, devemos rejeitar o convite de “auto
apreciação e do menosprezo ao outro”.
O Fruto “Fé”
exige que cada um de nós abra mão da segurança que sentimos ao ter tudo tão
claro e objetivo quanto as coisas palpáveis. Portanto deveremos abrir mão de “estarmos no controle”! e rejeitarmos a muitas
opções que nos são oferecidas como “direito” para sermos “fiéis”
Àquele que nos chamou.
O
Fruto “Mansidão” irá nos conduzir a
certas situações em que seremos taxados de “tolos”, por não “exigirmos nossos direitos”. Mais uma
vez a oferta do inimigo de nossas almas será focarmos no egoísmo, enquanto
desprezamos os que estão a nossa volta.
E
por fim o Fruto “Temperança” exige um esforço que
algumas vezes parecerá extremo, isso se esquecermos que estamos sempre
amparados, nunca sozinhos. Esse Fruto pede que venhamos negar o “direito de se cansar, de desistir ou de
reclamar”. Enquanto buscamos o equilíbrio que só pode ser alcançado com a
ajuda do PAI.
Concluindo,
cada Fruto é uma experiência de abnegação e de amor a Deus e ao próximo, como
assim PAPAI nos pede. E para que seja possível é necessário um exercício constante
de:
“viver pelo Espírito” e “andar pelo Espírito”!
É
possível que você ouça um sussurrar em seu coração tentando o convencer que o
que importa é o “aqui e agora”. Mas se
você está aqui lendo estes escritos sabe que nossa vida não se resume a isso! Você
precisará lutar contra essa miragem que o encaminha a destruição causada pelo egoísmo,
que o conduzirá a solidão e terminará por fazer com que perca o que há de mais precioso: “A
presença do Pai e a salvação!”
Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo
Espírito. Gálatas 5:25
Como
arvores devemos fincar as raízes na terra que alimenta: A Palavra de Deus! E erguer
nossos galhos (todo o pensamento e raciocínio) para o Sol da Justiça, e assim
se dará a fotossíntese: toda energia de Deus fluindo em nós através do Seu
Espírito Santo e nos conduzindo a dar o FRUTO DO ESPÍRITO!
Assim
como devemos permitir que o Agricultor cuide nós, ainda que esse cuidado seja
doído:
Eu sou a
videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim,
não dá fruto, ELE corta; e todo que
dá fruto ELE poda, para que dê mais
fruto ainda.
Vocês já
estão limpos, pela palavra que lhes tenho falado. Permaneçam em mim, e eu
permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não
permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em
mim.
Eu sou a
videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá
muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisas alguma.
Se alguém
não permanecer em mim, será como ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são
apanhados, lançados ao fogo e queimados. João
15:1-6
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